3 de fevereiro de 2013

Conversando com o silêncio

Imagem meramente ilustrativa

Segundo o dicionário silêncio é o estado de quem se cala, ausência de ruído; ou seja: som. Na prática a coisa se complica em algumas situações onde o silêncio gera inúmeros pensamentos e sentimentos.
Quem se cala sabe o porquê fez; quem recebe o silêncio pode interpretá-lo erroneamente e é o que acontece na maioria das vezes.
Silêncio pode gerar sentimento de culpa, o famoso: O que eu fiz de errado para ser tratado desta maneira?
Silêncio pode fazer com que a pessoa se sinta preterida, rejeitada, causando: afastamento, afinal ninguém gosta de se sentir ignorado sem entender o motivo.
O adágio: “A palavra é prata o silêncio é ouro”, se refere a situações onde a palavra mal colocada pode causar transtornos maiores do que o silêncio mal interpretado. Palavras ferem, porém o silêncio também. É realmente uma faca com dois gumes.
A consideração para com o outro, o viver em sociedade requer um pouco de tato de nossa parte. Afinal ninguém é obrigado a entender e respeitar nossos momentos de silêncio.
Outro dia me deparei com a seguinte frase: “Quem te conhece sabe se você está bem ou mal pelo seu oi”. E pensei: E pelo silêncio, quem nos conhece e respeita?
O silêncio desestabiliza nossa segurança. Tudo aquilo que pensamos que sabemos desaparece diante do silêncio, em algumas situações ele é uma arma poderosa.
Existe um trecho de música que representa e bem a complexidade dos nossos sentimentos: “Não existiria som, se não houvesse o silêncio.” Logo um não existiria sem o outro, precisamos de ambos e mais do que tudo precisamos ter um bom diálogo com o silêncio.
Então a lição é: aprenda a conversar com o silêncio e observar o que o seu silêncio causa nas pessoas, afinal é mais simples romper com o silêncio do que romper com quem convive contigo. Vença o silêncio!


Elaine Spani
(03/02/2013)

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