8 de novembro de 2015

O que dizer ao amor


Imagem meramente Ilustrativa
 
Não diga ao amor que há regras, pois ele irá quebrá-las.
Não diga ao amor, que pra tudo tem limite, ou ele irá redefinir os limites.
Não diga ao amor, que é impossível. Caso insista em dizer verás que o impossível não existe para o amor.
Não coloque barreiras de raça, peso, altura, aparência, sexualidade, religião, condição social, ou escolaridade. O amor faz escolhas e adaptações próprias.
Não brinque de dizer: Eu te amo à toa, sem a certeza disto, pois o amor merece respeito e atitude.
Amar é muita coisa que não cabe no verbo, é antes de tudo o dia a dia, o desejo do amanhã, um superar de ontens. Amor é dois em um, não é contrato, nem pacto, mas compromisso de almas.
Não diga ao amor que acabou sem ter certeza disto, pois ele é capaz de te surpreender e se renovar. O amor sempre está pronto pra recomeçar.
Não diga ao amor que você não suporta mais, pois assim como Deus, esse sentimento divino nos foi dado para entender a palavra: esperança.
Quem ama; quem conhece o amor, sabe que a palavra esperança é o doce dentro dos amargos do caminho.
Enfim, o amor precisa de boas palavras, de pessoas dispostas mesmo que a princípio opostas, mas com o propósito de fazer desse sentimento não apenas laço, mas também roteiro de um destino desejado.
O amor é as férias da vida e se você o encontrou aproveite e viva assim eternamente.
Elaine Spani
(07/11/2015)

25 de agosto de 2015

Safra: 4.1/1974


 
Hoje vivo a vida de uma maneira nova que jamais imaginei viver.

Tenho ao meu lado pessoas que nunca pensei em conhecer.

Perdi outras que pensei que seriam para sempre.

Sobre o para sempre, aprendi que ele não dura além do nosso desejo de que seja eterno.

E que eterno mesmo é o universo e a vida que Deus nos deu, seja aqui na carne ou em espírito.

Hoje sei que o amor começa quando aprendemos a nos amar e isso nós aprendemos através do amor ou do desprezo que nos dão.

Sim o desprezo pode ensinar sobre o amor; sobre o amor próprio, sobre se reinventar e entender que se damos amor não merecemos menos que amor.

Hoje me sinto uma pessoa melhor do que fui e sei que não sei tudo sobre todas as coisas muito menos sobre quem eu sou. Estou me descobrindo a cada novo despertar, sou forte onde me julgam fraca; sou sincera embora me julguem grossa; sou doce, embora azede ou amargue. Tantas mulheres vivem em mim, não sei caber no pequeno, necessito ser eu, necessito deixar livre. Amar é meu melhor dom, lutar é um verbo que cansa, prefiro agradecer e receber o que Deus achar que me convém.

Acredito que nessa jornada não viemos para agradar ninguém, viemos para sermos felizes, para evoluirmos.

Muitas pessoas não entenderão isso e a cada ato de liberdade e personalidade contrária as vontades alheias essas pessoas irão te criticar e crucificar. Não ligue; provavelmente elas não aprenderam nada sobre si mesmas, logo não tem poder para te julgar.

Lembre-se ninguém sabe sua vida, suas batalhas e vitórias, então não espere que te entendam e aplaudam; isso é para poucos. Sua melhor platéia é e sempre será seu coração.

Se ele estiver feliz é o que basta, afinal estarão juntos até o último suspiro.

Ele sabe das suas emoções, sabe dos seus milagres diários e de tudo que viveu até aqui.

Ouça mais o seu coração por que o mundo pode falar, mas se seu coração parar sem que você tenha vivido o melhor da vida, acredite o mundo seguirá em frente e quem terá perdido será você.

Hoje eu sei que a melhor maneira de se criar alguém não é dizendo o que é melhor e sim ensinando a fazer escolhas.

Ninguém sabe o que é melhor para o outro, mas todos nós podemos ensinar ao outro que ele pode fazer a melhor escolha.

Quando educadores têm raízes fortes, eles ensinam seus discípulos a voar com as próprias asas.

 

Elaine Spani

(20/08/2015)

Texto em comemoração ao dia 25/08/2015 - meu 41º aniversário.

22 de fevereiro de 2015

NUMA FRIA


Sabe aquele parente que sempre quebra um galhão, mas que por um motivo ou outro a gente nem toca no nome e evita em certas situações? É, todo mundo tem alguém assim, aqui em casa não é diferente.
Então lhes apresento a dona “Gelóka”; ela não é assim uma Brastemp e nosso caso é de amor e ódio a primeira vista.
Tudo começou em 2009/2010, foi quando ela entrou para a família. E só não saiu na mesma noite pela porta que entrou, porque na ocasião eu trabalhava de manhã e estudava a noite o que me fazia dormir feito uma pedra.
Só por esse detalhe ela continua entre nós. O caso é que para geladeira barulhenta e ronco de marido cada um tem seu limite e nem sempre o “limite” é o amor, muitas vezes é a necessidade que dá tolerância.
A dona Gelóka não apenas “ronca”; ela produz estalos bem altos e resmunga feito uma anciã queixosa de suas dores.
Hoje descobri algo podre sobre o passado dela que até então parecia ser limpo.
Você aí lê manual de tudo que compra? Se a resposta for sim, parabéns, não vai ser nenhuma novidade o que direi a seguir, porém se for do tipo que não lê, bem vindo ao time amigo!
Vamos ao “podre”; as geladeiras do tipo “Frost Free” ou seja auto-limpante diferente de suas avós, não precisam descongelar e isso tem um custo para nossa saúde queridos amigos.
A beldade tem uma “bandeja de água”, atrás dela, aberta e sabe o que isso significa? Sim, um berçário para larvas de mosquitos da dengue e chikungunhas.
Todo mundo faz campanha contra o acumulo de água parada, porém quem de nós sabia sobre o berçário natural disfarçado de geladeira que mantemos em nossas casas? Faz o que?
Pensei: Meu pai já teve dengue; vou limpar, mas a água estava imunda, achei por bem deixar podre mesmo. Nesse caso, limpar traria ainda mais riscos, afinal as larvas se criam em água parada e limpa.
Agora se a parenta acabou de entrar para a família cuidado; ela não é assim tão inocente. Afinal com ronco e resmungo todo mundo acostuma, já com as febres tropicais, ah ninguém merece!
 
Elaine Spani
(22/02/2015)