4 de setembro de 2011

AO PRÓXIMO

Quando penso em escrever na verdade não escrevo, porque quando eu escrevo faço sem pensar.

Escrever é um sentir antes de mais nada; escrever é o que transborda dos sentimentos e escapa dos dedos em forma de palavras.

Não dá tempo de pensar em mais nada somos apenas eu e o papel, ou como agora, onde meus dedos encontram as teclas. E as palavras vão decorando este papel virtual.

Por falar em papel, qual o nosso papel social?

O que fazemos aqui em sociedade, será que uma única vida por mais simples que seja pode ser capaz de mudar toda a história da humanidade?

São tantas as contestações, às vezes penso como aqueles que não tinham nada para dar certo conseguiram mobilizar multidões.

Temos tantos exemplos: Gandi, Mandela, Madre Tereza, Malcon X, o próprio Cristo que viveu e morreu por nós.

Escrever é traduzir sentimentos bem mais do que se ocupar com coisas pequenas como fofocas, tudo bem que há quem goste, sempre há público para tudo, mas prefiro me ocupar de deixar o sentimento fluir.

Eu escrevo o que eu sinto, neste momento meus sentimentos estão realmente voltados para causa social.

Qual a diferença que cada um de nós faz aqui no mundo? O que deixaremos de bem imaterial? Esse é o legado que me preocupa.

Cada vez mais vemos pessoas desorientadas, voltadas para o consumismo desenfreado, para questões estéticas que já são uma verdadeira doença mental.

Jovens que acham que os mais velhos pensam que eles não tem conteúdo, alguns realmente não tem o que é lamentável, mas muitos se salvam.

Esses valem à pena, com esses eu me preocupo.

Seria bom deixar o que todos desejam: um mundo melhor.

Agora, qual de nós realmente cumpre esse papel?

É, está mais do que na hora de cuidar mais das nossas vidas pensando no próximo, do que cuidar da vida do próximo em proveito próprio.

Elaine Spani


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